Esta quarta-feira (21) termina para o mercado do café com altas. O movimento é contínuo e sustentado desde o fechamento do dia anterior, tanto para café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US) e para o conilon na Bolsa de Londres.
Segundo análise divulgada pelo site Barchart, alguns fatores contribuíram com a alta, como o Real mais fortalecido frente ao dólar, divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) com estimativa de diminuição na produção global e estoques mundiais, além de tempo ligeiramente mais seco do que o normal em algumas áreas produtoras no Brasil.
Em Nova York, por volta de 16h26 (Horário de Brasília), o contrato Março/23 tinha alta de 155 pontos, negociado por 169,35 cents/lbp, maio/23 aumentava 145 pontos, valendo 169,05 cents/lbp, julho/23 registrava aumento de 140 pontos, cotado por 168,85 cents/lbp e setembro/23 registrava aumento de 130 pontos, negociado por 168,50 cents/lbp.
No Brasil, o mercado físico teve preços mistos. Conforme detalha Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do Escritório Carvalhaes, o setor está calmo, já que os preços oferecidos não têm estimulado os vendedores.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,52% em Campos Gerais (MG), chegando em R$ 1.005,00, e de 0,96% em Varginha (MG), custando R$ 1.050,00. Houve recuo de 0,99% em Poços de Caldas (MG), cotado em R$ 1.000,00, e de 0,97% em Guaxupé (MG), valendo R$ 1.020,00.
O tipo cereja descascado registrou avanço de 3,64% em Varginha (MG), com preço de R$ 1.140,00, e aumento de 1,43% em Campos Gerais (MG), atingindo R$ 1.065,00. Queda foi registrada em Guaxupé (MG), na ordem de 2,23%, alcançando R$ 1.094,00, e de 0,89% 1.110,00.
Fonte: Notícia Agrícola