Café: Cotações futuras finalizam a sessão desta 4ª feira avançando na Bolsa de NY
Nesta quarta-feira (18), os contratos futuros do café arábica finalizaram a sessão com avanços na Bolsa de Nova York (Ice Futures US).
O vencimento Março/23 terminou com avanço de 390 pontos e está cotado em 155,00 cents/lbp, enquanto o contrato Maio/23 finalizou com alta de 390 pontos e está precificado em 155,70 cents/lbp. No caso do Julho/23 encerrou com valorização de 370 pontos e cotado em 156,10 cents/lbp e o Setembro/23 registrou avanço de 350 pontos, em que ficou cotado em 156,25 cents/lbp.
Nesta quinta-feira (19), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga seu primeiro relatório de estimativa de safra e o mercado deve acompanhar os dados e repercutir as informações.
No mercado interno, as cotações do café registraram movimentações pontuais de quedas nas principais praças produtoras acompanhadas pelo Notícias Agrícolas. No caso do café arábica tipo 6/7, a cotação do café registrou alta de 2,72% na região de Guaxupé/MG e terminou o dia negociado em R$ 945,00 por saca.
Já em Varginha/MG, o valor da saca de café teve ganho de 4,35% e finalizou o dia precificado em R$ 960,00, enquanto em Franca/SP registrou incremento de 3,13% e está cotado em R$ 990,00 por saca.
O café arábica tipo 6 registrou aumento de 1,09% % na região de Poços de Caldas/MG e terminou o dia valendo R$ 930,00 por saca. Em Machado/MG, o preço do café terminou o dia cotado em R$ 980,00 por saca e registrou uma avanço de 2,08%. Em Espírito Santo do Pinhal, a saca do café teve um ganho de 5,26% e está sendo negociado em R$ 1.000,00 por saca.
O tipo cereja descascado teve avanço de 2,50% em Campos Gerais/MG, em que está cotado em R$ 1.025,00. Em Varginha/MG, o preço do café teve valorização de 2,97% e finalizou o dia precificado em R$ 1.040,00 por saca. Já em Guaxupé/MG, está cotado em R$ 1.040,00 por saca e teve um ganho de 2,46%.
Ainda segundo o Rossetti, as negociações no mercado físico e parte dos players estão aproveitando esse momento com os preços nos menores patamares, desde meados de 2021, para ir às compras para reconstruir estoques.
“Nos últimos meses nós vimos um mercado físico muito travado, com o produtor pouco disposto a negociar o café pelos preços que estavam sendo observados. Nesse período, as exportadoras tiveram que lançar mão de boa parte dos seus estoques pra conseguir sanar seus compromissos com os importadores”, comentou ao Notícias Agrícolas.
Fonte: Notícia Agrícola