Com Colômbia exportando menos em janeiro, café vira e encerra mais um pregão com alta
O mercado futuro do café arábica encerrou mais um pregão com valorização para os preços nesta terça-feira (7) na Bolsa de Nova York (ICE FUTURE US).
Março/23 teve alta de 135 pontos, negociado por 177,05 cents/lbp, maio/23 teve alta de 155 pontos, cotado por 177,35 cents/lbp, julho/23 teve alta de 180 pontos, cotado por 177,35 cents/lbp e setembro/23 encerrou com valorização de 180 pontos, valendo 176,30 cents/lbp.
O mercado do café chegou a operar com estabilidade, mas voltou a avançar no período da tarde. Segundo dados da Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC), a produção no mês passado foi estável, mas exportações recuaram 19% em relação ao ano passado.
Segundo maior produtor de arábica do mundo, a Colômbia há três anos sente os impactos do excesso de chuva nas lavouras, o que segundo a FNC justifica a baixa produtividade no último ano.
O relatório mais recente indica que as condições do tempo começaram a melhorar, mas que impactaram a produção durante o período de floração e formação dos frutos.
“Outro fator favorável ao arábica são as fortes chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, que está mantendo os agricultores fora dos campos e atrasando a aplicação de fertilizantes”, acrescenta a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e também encerrou com valorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,89% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.130,00, Machado/MG teve alta de 0,45%, valendo R$ 1.125,00, Varginha/MG teve alta de 4,46%, cotado por R$ 1.170,00, Campos Gerais/MG teve valorização de 0,89%, valendo R$ 1.137,00.
Fonte: Notícias Agrícolas