Acompanhando chuvas nos Brasil, café começa a semana com pressão em Nova York
O mercado futuro do café arábica encerrou o primeiro pregão da semana com desvalorização para os principais contratos nesta segunda-feira (27) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/23 teve queda de 125 pontos, negociado por 186,45 cents/lbp, julho/23 teve queda de 184,90 cents/lbp, setembro/23 teve baixa de 100 pontos, cotado por 182,75 cents/lbp e dezembro/23 teve queda de 95 pontos, valendo 180,70 cents/lbp.
De acordo com análise do site internacional, as cotações tiveram um dia de pressão a medida que as preocupações com as lavouras brasileiras diminuem. “Os preços do café estão moderadamente mais baixos esta manhã, pois as preocupações com inundações no Brasil diminuíram, o que deve permitir que os agricultores de Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, voltem aos cafezais para aplicar fertilizantes e pesticidas”, destacou a publicação.
Por aqui, o produtor segue operando com cautela e a medida que precisa fazer caixa. Segundo analistas, até a entrada da safra brasileira a volatilidade continuará acentuada. A expectativa é que seja registrada uma recuperação, ainda que leve, nas áreas de arábica.
No Brasil, o mercado físico também registrou queda em alguma das principais praças de comercialização do país.
A bebida tipo 6 dura bica corrida teve queda de 0,87% em Guaxupé/MG, negociada por R$ 1.140,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,88%, cotada por R$ 1.130,00, Campos Gerais /MG teve queda de 0,42%, valendo R$ 1.177,00 e Franca/SP teve queda de 1,67%, valendo R$ 1.180,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,62% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.214,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,81%, negociado por R$ 1.230,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 0,40%, valendo R$ 1.237,00.
Fonte: Notícias Agrícolas