Café tem suporte no dólar e encerra com mais de 600 pontos de alta em Nova York
Após alguns dias de pressão, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (29) com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Há algumas semanas o café tenta avançar no mercado futuro, mas a volatilidade intensa, preocupação com a demanda e previsão de chuva no Brasil, pressionam as cotações.
Março/23 teve alta de 605 pontos, negociado por 168,90 cents/lbp, maio/23 teve valorização de 600 pontos, cotado por 169,10 cents/lbp, julho/23 teve alta de 590 pontos, cotado por 168,95 cents/lbp e setembro/23 encerrou com alta de 575 pontos, negociado por 168,30 cents/lbp.
O preço do café teve suporte a queda do dólar ante ao real, que durante todo pregão operou com mais de 1% de desvalorização. Após semanas intensas, uma recuperação nos preços já era esperada por analistas, ainda assim, novas baixas não estão descartadas pelo setor.
No exterior, o mercado ainda opera com a expectativa de uma safra cheia no Brasil em 2023. Por aqui, o cafeicultor segue cauteloso e os negócios travados. Segundo analistas, a reta final de 2022 não deve apresentar mudanças significativas em termos de fluidez para o mercado de café.
No mercado físico, as principais praças de comercialização do país também encerraram com valorização.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,06% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 990,00, Araguari/MG teve alta de 2,97%, valendo R$ 1.040,00, Machado/MG teve alta de 1,01%, cotado por R$ 1.000,00, Varginha/MG teve alta de 5,15%, cotado por R$ 1.020,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.030,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 1,92% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.064,00, Varginha/MG teve alta de 4,37%, negociado por R$ 1.075,00 e Campos Gerais/MG encerrou com valorização de 0,48%, negociado por R$ 1.045,00.
Fonte: Notícia Agrícola