Chuvas nas principais origens produtoras do Brasil trazem novos impasses e café começa semana com altas
A semana começou com valorização expressiva para o mercado futuro do café arábica. As preocupações com a oferta global do produto voltaram ao radar, arábica e conilon avançaram nesta segunda-feira (24).
Julho/23 teve alta de 200 pontos, negociado por 193,45 cents/lbp, setembro/23 avançou 205 pontos, negocviado por 190,65 cents/lbp, dezembro/23 teve alta de 210 pontos, cotado por 188,15 cents/lbp e março/24 tinha alta de 210 pontos, valendo 187,75 cents/lbp.
Os preços também estão sendo sustentados pela preocupação de que chuvas fortes reduzam a produção de café na Indonésia, o terceiro maior produtor mundial de robusta. No Brasil, as preocupações também se dão com as chuvas dos últimos dias no sul da Bahia, que segundo Marcus Magalhães, atrasou a colheita e pode comprometer a qualidade dos grãos.
Nas áreas de arábica, as chuvas também trazem preocupação para o avanço da colheita no Brasil. “A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais, no Brasil, recebeu 38,9 mm de chuva na semana encerrada em 23 de abril, ou 469% da média histórica”, acrescenta o Barchart.
No Brasil, o dia foi marcado por poucas variações nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,43% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.155,00, Machado/MG teve queda de 0,44%, valendo R$ 1.125,00 e Guaxupé/MG manteve a negociação por R$ 1.120,00.
O tipo cereja descascado teve variação apenas em Poços de Caldas/MG, alta de 0,40%, valendo R$ 1.255,00. Guaxupé/MG manteve a negociação por R$ 1.195,00 e Patrocínio/MG por R$ 1.160,00.
Fonte: Notícias Agrícolas