1 minuto no café 14.06.2023

1 minuto no café 14.06.2023

Café: Com suporte no câmbio, arábica vira e encerra dia no positivo em NY

Depois de operar a maior parte do dia com ajustes negativos, no período da tarde o mercado do café virou e encerrou a quarta-feira (14) com valorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

Setembro/23 teve alta de 145 pontos, negociado por 180,15 cents/lbp, dezembro/23 teve alta de 145 pontos, valendo 178,35 cents/lbp, março/24 avançou 140 pontos, cotado por 178,40 cents/lbp e maio/24 teve alta de 140 pontos, valendo 179,20 cents/lbp.

Segundo análise do site internacional Barchart, o avanço da colheita no Brasil ainda impede altas mais expressivas nos preços. “A a colheita de café Cooxupé do Brasil estava 17,1% concluída em 9 de junho, acima dos 9,6% concluídos no mesmo período do ano passado”, destacou a publicação.

A cooperativa de fato informou esse ritmo de colheita e destacou que os trabalhos estão mais avançados porque a maturação do grão aconteceu de forma uniforme. “Isso porque ocorreu um inverno seco e quando veio a chuva (naquela ocasião) houve a abertura de florada de forma mais concentrada”, afirmou a cooperativa via assessoria.

O mercado, no entanto, voltou a operar no positivo diante da queda do dólar. A moeda encerrou o dia com 1% de desvalorização, negociado por R$ 4,81 na venda.

“O dólar à vista reduziu um pouco suas perdas ante o real no Brasil nesta tarde de quarta-feira, após a decisão de política monetária do Federal Reserve.  O banco central norte-americano manteve sua taxa de juros na faixa de 5% a 5,25%, mas indicou que devem ocorrer ainda em 2023 duas altas pequenas nos custos dos empréstimos. A decisão era largamente esperada pelo mercado financeiro. No entanto, a perspectiva de duas altas de juros nos EUA até o fim do ano dá força à moeda norte-americana”, destacou a Reuters.

Na Bolsa de Londres, o conilon também encerrou do lado positivo da tabela. Setembro/23 teve alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 2694, novembro/23 teve alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 2612, janeiro/24 tinha alta de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2539 e março/24 tinha queda de US$ 3 por tonelada, negociado por US$ 2510.

No Brasil, o mercado físico teve um dia de estabilidade nas principais praças de comercialização do país.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,97% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.020,00, Machado/MG teve alta de 1,08%, valendo R$ 940,00, Campos Gerais/MG teve alta de 0,50%, negociado por R$ 1.008,00, Guaxupé/MG manteve a negociação por R$ 960,00 e Patrocínio/MG manteve por R$ 1.000,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,93% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.060,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,47%, valendo R$ 1.068,00, Guaxupé/MG manteve por R$ 1.034,00, Patrocínio/MG manteve-se por R$ 1.055,00 e Varginha/MG manteve-se por R$ 1.050,00.

Fonte: Notícias Agrícolas