Café volta a ter pressão com a colheita do Brasil e encerra com desvalorização
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (25) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Setembro/23 teve baixa de 115 pontos, valendo 161,85 cents/lbp, dezembro/23 teve baixa de 110 pontos, cotado por 162,20 cents/lbp, março/24 registrou queda de 95 pontos, valendo 163,40 cents/lbp e maio/24 teve queda de 105 pontos, negociado por 164,50 cents/lbp.
Depois de um início de semana com preocupação na oferta global do produto, o mercado do café voltou a sentir a pressão das boas condições do tempo para os trabalhos de colheita no Brasil. “A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais, no Brasil, não recebeu chuva na semana passada”, acrescenta a análise do site internacional Barchart.
Neste sentido, o produtor pode continuar vendo os preços pressionados nos próximos dias já que os modelos meteorológicos continuam prevendo tempo seco e também não há indicativo de frio no curto prazo nas áreas de café nos próximos dias. Em contrapartida, analistas afirmam que uma exportação com volume baixo por parte do Brasil no mês poderia dar novo suporte de alta aos preços.
No Brasil o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,60% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 830,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 830,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 855,00, Araguari/MG por R$ 880,00 e Machado/MG manteve por R$ 820,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 0,57% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 870,00 e Varginha/MG teve alta de 1,11%, negociado por R$ 910,00. Guaxupé/MG manteve por R$ 905,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 920,00 e Campos Gerais/MG manteve por R$ 921,00.
Fonte: Notícias Agrícolas